Menu



Safia, Sargo Safia

Nome Vulgar:
Safia, Sargo Safia
Nome Científico:
Diplodus vulgaris
Família:
Sparidae
Ordem:
Perciformes
Meio Ambiente:
Bentopelágico; oceanódromo
Profundidade:
0-30m Norm. 160m Máx.
Clima:
Temperado
Temperatura:
8 a 24ºC
Longevidade:
10 Anos
Comprimento:
22cm Comum
45cm Máx.
Reprodução:
Novembro a Abril
Alimentação:
Predador, Carnívoro
Nativa Pen.Ibérica:
Sim

Safia, Diplodus vulgaris
Safia
identificar Safia (Diplodus vulgaris)
Diplodus vulgaris

Características

Pode atingir até 45 cm de comprimento e 1,2kg sendo a sua dimensão mais comum um pouco acima dos 20cm, também conhecido como olho-de-boi. Uma espécie que habita fundos rochosos e por vezes arenosos a profundidades até 160 m, sendo mais normal em profundidades até 50 m. Coloração cinzenta; sobre a nuca grande mancha escura; sobre o pedúnculo caudal uma banda em forma de anel estendendo-se sobre a parte posterior das barbatanas dorsal e anal. Muito frequente nas nossas costas em fundos rochosos e também fundos de areia onde é menos frequente. O sargo é um peixe marisqueiro. Pescar com facilidade o sargo exige que o pescador vá munido de iscos como a gamba e o camarão. No entanto, também se obtêm bons resultados iscando com vermes e moluscos bivalves nomeadamente o berbigão e o caranguejo mole e o de dois cascos. É pescado à bóia e ao fundo em qualquer altura do ano, sendo condições boas, por excelência, para pescar os maiores as marés vivas e os pesqueiros de fundo rochoso.

Alimentação:

mapa do habitat da Safia
Carnívoro, os adultos alimentam-se de crustáceos, vermes e moluscos.

Distribuição Geográfica

Atlântico Orienta, desde o Golfo da Biscaia a Cabo Verde e Ilhas Canárias, incluindo o Mediterrâneo e o Mar Negro (fora da Bulgária); também ocorre na costa de Angola até à África do Sul.

Reprodução:

De novembro a abril, pode mesmo ir até junho se a temperatura da água não ultrapassar os 15ºC. Maturidade sexual atingida ao fim de um ano(cerca de 10cm).

Isco:

Para o capturar poderá utilizar ameijoa, berbigão, camarão, lingueirão, minhoca ou caranguejo.

Engodo para sargos

Retira-se a cabeça e a espinha às sardinhas e vão-se pondo as partes carnudas para dentro do balde, quando já tiver uma boa quantidade pisam-se com um pisador bem afiado, juntando-se aos poucos água do mar colhida no local até ficar com um aspeto pastoso tipo sopa. Engoda-se sempre quando a onda recua com uma concha para as pedras onde as ondas vão rebentar, não se engoda diretamente para a água senão o engodo afasta-se depressa de mais. A cadência com que se atira engodo deve ser igual, passada a 1.ª meia hora em que se engoda mais, uma concha em cada 3/4 minutos deve ser suficiente para manter o peixe no pesqueiro. Se o mar for um pouco forte e tiver muita corrente deve adicionar-se areia da praia ao engodo até ficar tipo argamassa. Engoda-se então fazendo pequenas bolas (tamanho bola de golfe) que se atiram para as pedras onde a onda irá chegar. Uma outra técnica é o belisco cada vez essencialmente porque o engodo é lançado com a mão, deixando o cheiro da sardinha. A areia e um pouco de óleo de sardinha podem ser um aditivos úteis em pesqueiros altos e ou águas profundas, de outra forma não seria possível o engodo no pesqueiro.

Tamanho mínimo captura:15 cm.