Cherne
Cherne
Polyprion americanus
40 a 600 m máx.
210cm Máx.
Descrição
Corpo alto, comprimido. Boca grande com cabeça grande e um sulco ósseo áspero na parte superior da cobertura branquial. Ocorre junto ao fundo em profundidades até 600m, sendo mais comum em zonas com profundidade entre 100 e 200m de cor cinzento azulado em cima e mais claro com um brilho prateado em baixo, pode atingir mais de 2 metros e mais de 100Kgs. Os juvenis até 50cm têm uma cor escura com manchas mais claras. Têm 10 a 12 Espinhos dorsais; 11 a 13 raios dorsais moles; 3 espinhos anais 3; 8 raios anais moles. barbatanas castanho-escuras. Os juvenis têm manchas pretas na cabeça e no corpo. Os adultos preferem habitar cavernas, buracos e destroços de naufrágios. Os juvenis reúnem-se debaixo de objetos flutuantes. É, geralmente, um peixe solitário.
Distribuição Geográfica
Atlântico Oriental: Desde a Noruega à África do Sul incluindo o Mar Mediterrâneo, Ilhas Canárias, Madeira, Açores, Cabo Verde e Tristão da Cunha. Atlântico ocidental: Desde Terra Nova, Canadá ao golfo de Maine, Carolina norte, EUA. Ocorre desde o Uruguai à Argentina. No oceano Índico Ocidental: ilhas de St. Paul.Alimentação
Alimenta-se de grandes crustáceos, cefalópodes e peixes junto ao fundo.
Reprodução
Entre Julho e início de Outubro.
Isco
Sardinha, cavala/sarda, casulo são iscos que, se forem frescos, podem dar bons resultados.
Montagem de pesca para o cherne
Monofilamento com 1 a 1,5 mm; estralhos com 40 a 50cm de comprimento e linha com diâmetro de 0,80 a 1mm; Anzol de 3/0 a 6/0. É idêntica à pesca do goraz mas de maior dimensão.
Tamanho mínimo de captura: Não definido.
Embora esta espécie também ocorra nas costas da América do sul, no Brasil, o nome vulgar cherne, referencia outra espécie que tem o nome cientifico de Epinephelus niveatus.
Dados Nutricionais Cherne
Nutrição
Alimento com baixo teor de colestrol