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Sável

Nome Vulgar:
Sável
Savelha
Nome Científico:
Alosa alosa
Alosa fallax
Família:
Clupeidae
Ordem:
Clupeiformes
Meio Ambiente:
Estuarino; anádromo
Profundidade:
10 a 300m
Clima:
Temperado
Temperatura:
8 a 24ºC
Longevidade:
7 Anos
Comprimento:
83Cm Máx.
Reprodução:
Primavera.
Alimentação:
Omnívoro
Nativa Pen.Ibérica:
Sim
Pesca Lúdica e Desportiva
Proibida
Livro Vermelho Portugal:
Em Perigo - Vulnerável
Livro Rojo España:
Vulnerable

Sável

Sável (Alosa alosa)
Sável
identificar Sável (Alosa alosa)
Alosa alosa
Não avaliado
Dados insuficientes
Pouco preocupante
Quase ameaçado
Vulnerável
Em perigo
Em perigo critico
Extinto na natureza
Extinto

Savelha, Saboga

Savelha (Alosa fallax)
Savelha
identificação Savelha (Alosa falax)
Alosa fallax
Não avaliado
Dados insuficientes
Pouco preocupante
Quase ameaçado
Vulnerável
Em perigo
Em perigo critico
Extinto na natureza
Extinto

Descrição

Nativo na península Ibérica, pode ter dimensões acima dos 50cm, escamas delgadas, grandes e pouco aderentes. Maxila superior com um recorte nítido correspondente a uma protuberância na maxila inferior. O sável distingue-se da savelha pelo número de branquispinhas do primeiro arco branquial que no sável é de 85 a 130 e de comprimento maior que o dos filamentos branquiais, muito compridos e finos; na savelha o seu número é de 30 a 80 e de comprimento menor que o dos filamentos branquiais, mais curtos e mais afastadas entre si que as do sável. Tem uma mancha negra no opérculo seguida de sete ou oito manchas longitudinais mais pequenas e por vezes pouco visíveis ao longo dos flancos.

Distribuição Geográfica

Seu alcance natural está localizado nas costas do Atlântico, da Islândia e Noruega, no norte, até Marrocos, no sul. No passado, também estava presente no Mediterrâneo. Na Península Ibérica distribui-se pelas principais bacias fluviais que desembocam no Atlântico e no mar Cantábrico. Existem algumas populações completamente isoladas em águas continentais devido às barragens, o caso da barragem de Montargil onde ficou isolado na altura da sua construção nos anos 50. Embora isolado do mar, continuou a reproduzir-se, desovando na primavera em estuários e rios onde não exista influência das marés.Na península ibérica, ocorre em todos os rios de média e grande dimensão que desaguam no atlântico e mar cantábrico. Existem populações holobióticas nas barragens da Aguieira, Carrapatelo, Castelo de Bode e Alqueva.
Em Portugal: Ocorre nas bacias hidrográficas dos rios, Guadiana, Sado, Tejo, Mondego, Ria de Aveiro, Vouga, Minho e Lima. Ocasionalmente aparece algum exemplar na bacia do Douro, mas que, devido às inúmeras barragens, não têm possibilidade de constituir populações viáveis. O rio Mondego é o que tem mais exemplares desta espécie.

Habitat

Anádromo. Na fase larval desenvolve-se principalmente nos estuários ou em locais com influência das marés. Migram para o mar durante o primeiro ano de idade, onde se alimentam e crescem, principalmente na plataforma continental, atingindo profundidades próximas dos 300 m. Posteriormente, retornam aos rios com um alto grau de filopatria(tendência para voltar ao mesmo local), onde desovam nas seções intermédias onde já não existe influência das marés. Segundo as capturas nas bacias dos rios do Lima e e Minho, calcula-se que possam existir entre 3000 e 30000 indivíduos maduros.

Reprodução

Quando as duas espécies existem no mesmo local, existe hibridição entre o sável e a savelha(saboga). A reprodução ocorre entre Maio e Julho e a migração entre Março e Julho. Raramente fazem mais que uma migração reprodutora, morrendo após a desova. A desova ocorre durante a noite no leito do rio, a profundidades inferiores a 1.5 m, em fundo arenoso ou de cascalho, demorando os ovos 3 a 8 dias a eclodir, em função da temperatura da água. A savelha, tal como o sável, também efetua migrações anádromas, não se alimentando durante este período. A desova ocorre igualmente de noite, menos ruidosa do que a do sável é muito semelhante. Porém, muitos dos reprodutores voltam ao mar após a desova retornando no ano seguinte. As fêmeas desovam mais do que uma vez em cada época.

Alimentação

Ingere sobretudo animais de pequenas dimensões através da filtragem da água, crustáceos cladóceros, copépodes e ostrácodes e algas filamentosas. Em águas salobras alimenta-se quase só de crustáceos. No mar, alimentam-se de pequenos peixes e larvas de crustáceos. Em água doce, ingerem larvas de insetos e pequenos crustáceos planctónicos. Durante a migração reprodutora, os adultos não se alimentam.

Isco

Para capturar, usam-se amostras com triplo anzol com minhoca do mar. Alguns pescadores usam a chumbadinha e mesmo o corrico

Tamanho mínimo de captura: 30 cm.

Fontes: icnf.pt, ipma.pt, Ictoterm.es, cartapiscicola.es, edia.pt, fishbase.org, uac.pt, aquamaps.org, uevora.pt, azores-oceanic.com