Boga-portuguesa
Boga-portuguesa
Chondrostoma lusitanicum
Distribuição geográfica
Bacias costeiras do centro e sul. A norte do rio Tejo nas ribeiras de Samarra, Cheleiros e Colares. Na bacia do Tejo, ocorre nos afluentes do curso inferior. Nas pequenas bacias entre Mira e Sado. Algumas populações nas ribeiras suburbanas suportam um ambiente muito degradado e poluído (rio Trancão e ribeira da Laje). Na albufeira do Caia, junto a Arronches, há um dos principais viveiros desta espécie.
Características
A boga-portuguesa, é muito mais pequena que as bogas de boca recta ou comuns e não tem a boca ventral nem o lábio cortante das grandes bogas. Tem uma linha lateral bem visível com escamas numerosas de pequenas dimensões. É também referenciada como "Rutilus lusitanicus" e "Chondrostoma lusitanicus".
Habitat
Ocorre maioritariamente em pequenos cursos de água com alguma corrente. Não existem registos da espécie em albufeiras (Ferreira & Godinho 2002)
Alimentação
Ingere larvas de insetos, invertebrados (particularmente de moluscos) e vegetais, em especial de pequenas algas.
Reprodução
Migra logo no início da Primavera para executar a desova a montante dos cursos de água corrente com pouca profundidade e de fundos de areia e cascalho, onde cada fêmea deposita entre 1.000 e 7.000 ovos. Durante a reprodução os machos apresentam minúsculos tubérculos nupciais por todo o corpo.
Pesca boga-portuguesa
2018 - A pesca lúdica e desportiva da boga-portuguesa é proibida, no caso de captura de algum exemplar, deve ser de imediato devolvido à água.