Alburno, Ablete
Alburno, Ablete
Alburnus alburnus
a sul do rio Douro
Origem
Originário da Europa e Ásia, distribui-se a norte de Cáucaso, Pirenéus e Alpes, e a leste. Naturalmente ausente na Península Ibérica, foi introduzido em Espanha, Portugal e Itália. É um indicador de que não existe poluição na massa de água onde se encontra. Peixe de pequena dimensão, raramente excede os dezoito centímetros e cem gramas. Anda, normalmente, em cardumes numerosos junto à margem, a pouca profundidade ou em zonas com vegetação. É uma presa natural do lucio e do achigã, podendo ser usado como isco vivo para os capturar.
Distribuição Geográfica
Foi detectado inicialmente na barragem do Caia. Provavelmente foi introduzido para servir de alimento para espécies piscívoras nomeadamente o Achigã. Propagou-se um pouco por todo o país. Habita águas abertas de lagos e rios médios a grandes. Forma grandes agregações em águas paradas durante o inverno. Adultos aparecem de forma frequente em cardumes perto da superfície. Algumas publicações referenciam como primeiras observações na peninsula Ibérica num afluente do rio Ebro em 1992 (Vinyoles et al., 2007) e, em Portugal, no rio Guadiana em 2004(Pérez-Bote et al., 2004). No Tejo, junto a Porto de Muge, observei uma enorme quantidade de capturas por parte de pescadores lúdicos em 2011. É muito abundante (2020), em barragens e águas paradas.
Alimentação
Alimenta-se sobretudo de plâncton mas também de insetos flutuantes ou invertebrados caídos na superfície da água.
Morfologia
Espécie de tamanho pequeno (inferior 20 cm) com corpo longo e lateralmente comprimido. Barbatana anal grande com cerca de 17 a 20 raios ramificados. Boca ligeiramente superior. Linha lateral com cerca 45-48 escamas.